O artista francês compôs e interpretou cerca de 200 canções, entre textos ideológicos, homenagens ao poeta Louis Aragon e declarações de amor à região de ArdŠche.
Nascido Jean Tenenbaum a 26 de Dezembro de 1930 em Vaucressson (no subúrbio parisiense), Jean Ferrat perdeu o pai quando tinha 11 anos, um judeu russo que foi deportado para o campo de concentração nazi de Auschwitz, onde acabou por morrer. O cantor foi salvo por militantes comunistas, algo que nunca mais esqueceria.
Após o final da II Guerra Mundial, Ferrat abandonou a escola para poder sustentar a família e tornou-se ajudante de farmácia até 1954, data em que começou a actuar em cabarés de Paris, tendo optado desde cedo por interpretar textos ideológicos, social e politicamente comprometidos.
Esteve ligado ao Partido Comunista francês, mas nunca foi militante, afirmando que não concordava com tudo aquilo que dizia e fazia a organização. Aliás, escreveu mesmo alguns temas que denunciavam abusos do regime soviético.
Numa das suas raras entrevistas à televisão, em 2003, insurgiu-se contra a grande indústria discográfica, que apelidou de perigosa para a liberdade criativa.
Jean Ferrat era casado com a cantora francesa Christine SŠvre, falecida em 1981.
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